29 abril 2015

COMO SOBREVIVER À PRESENTE CRISE?




Até agora vemos uma onda avassaladora assolar a economia brasileira de várias formas. Muitos ainda não estão apercebidos da catástrofe que se abateu sobre o país. Nas palavras do ex-presidente Gustavo Loyola: “Dilma está vivendo a sua herança maldita”.  Acredito que o senador Aécio Neves deva estar grato por não ter ganhado as eleições de outubro passado. Qualquer um que chegasse ao Planalto viveria esta angústia. Agora nos resta vivermos até o fim os ajustes que estão sendo implementados pelo ministro da fazenda Joaquim Levy.
O quadro que se apresenta é preocupante porque as saídas não são de curto prazo e até surtirem efeito viveremos dias angustiantes. Para aparentar uma economia estável e sem crise nossa presidente represou presos de várias commodities e insumos como: Gasolina, Energia Elétrica, água etc. visando, acima de tudo, sua reeleição. Represar preços por algum tempo pode, mas por mais de 02 anos desarranja a economia por completo. Foi o que a presidente fez e agora não tendo como manter tal política de preços, oferece aos brasileiros aumentos que já sentimos no bolso. Com isso, tudo que for impactado por tais aumentos acarreta mais aumentos como: gasolina impacta nos transportes que impacta nos preços finais daquilo for transportado; energia elétrica impacta nos custos de produção que impactam nos produtos finais etc. Isso gera inflação que corrói nosso poder de compra e nos afunda num abismo financeiro. Para deter o processo inflacionário o Banco Central vem aumentando sistematicamente as taxas dos juros básicos. Isso encarece o crédito que fica mais escasso e para quem está endividado o empobrecimento fica bem real. Hoje 29/04/2015 o Copom deve aumentar a taxa de juros que é de 12,75%a.a para 13,25% a.a.
A venda de automóveis caiu 30% e o desemprego campeia forte em nosso meio.
Diante deste quadro nos perguntamos: o que fazer nestes momentos?
Proponho alguns pontos:
1 – Organizar-se
Uma vida desorganizada neste momento é sinal de crise de longo prazo. A maioria dos brasileiros está desorganizada financeiramente e economicamente. A prova disso está no nível de endividamento crescente e da alta inadimplência. Observe os dados da revista Veja da edição de 26/04/2015:
45,3% dos consumidores da Região Norte do Brasil estão inadimplentes, o maior percentual do país. Na sequência, aparecem o Centro Oeste 41,3% e o Nordeste 38,7%, de acordo com SPC.
Houve aumento de 4%, no mês passado, em relação com 2014 dos consumidores com dívidas em atraso.
Uma em cada duas dívidas dos brasileiros é com bancos. Em seguida, vêm lojas e serviços (Contas de telefone, água, luz etc.). R$ 21.676,00 é o valor médio das dívidas. 
Realmente a desorganização traz suas drásticas consequências.
2 – Fazer Levantamento Real do Quanto Deve
Fundamental é saber exatamente o valor de nossas dívidas. Ter uma ideia não vale. Isso é enganar a si mesmo, pois nesse achismo ficamos na zona de conforto e isso nos traz uma pseudo segurança.
3 – Não Aumentar o Endividamento
Um dos grandes erros de quem deve é pagar dívida com novas dívidas. Por exemplo, “Não tendo como comprar a vista o supermercado do mês, corre para cartão de crédito”. Ao invés de aumentar o endividamento é preciso cortar despesas urgentemente.
4 – Utilizar Orçamento Familiar ou Pessoal
A pesquisa mostra que 1 em cada 5 casais usa orçamento para controlar suas despesas. Sem este orçamento ficamos à deriva e sempre gastamos mais do que podemos gastar. Aqui novamente o achismo entra em ação e presumimos que temos dinheiro, quando na realidade não temos.
5 – Ser Fiel nos Dízimos e nas Ofertas
A Palavra de Deus é nossa bússola nas áreas econômico-financeira. Ao sermos fieis a Deus temos Sua promessa que nada nos faltará. Tenho visto cristãos afundados em dívidas e desmotivados levando péssima qualidade vida porque são desobedientes. É Deus que promete nos livrar do devorador e abrir sobre nós as janelas dos céus. Vale a pena ser fiel a Deus e Sua Palavra.
6– Adquirir Conhecimento Sobre Educação Financeira
Sem educação financeira nunca chegaremos a lugar algum. O princípio e saber manusear o dinheiro que ganhamos para termos qualidade de vida. Se quiser conhecer mais sobre este tema CLIQUE AQUI e veja o Seminário oferecido sobre Educação Financeira pelo Ministério Força Para Viver.

Acredito colocando em prática esses princípios poderemos alcançar equilíbrio financeiro e qualidade de vida para servirmos melhor ao Senhor nosso Deus.

Soli Deo Gloria


Pr. Luiz Fernando R. de Souza
Consultor Financeiro Pessoal e Empresarial

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